• Rua da Bahia, 1352, Lourdes,
    Belo Horizonte, MG
  • (31) 3058-1218
    (31) 3058-1248 / 3058-1249

NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais 

A nova NR 01 estabeleceu o chamado GRO (gerenciamento de riscos ocupacionais), que deve ser documentado em um PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos. A Norma é responsável por definir também todos os termos e definições para as outras NRs, como por exemplo o que é risco ocupacional e perigo.

Entre 2020 e 2022, mais de vinte Normas Regulamentadoras foram atualizadas. Ao todo, totalizam-se vinte e seis NRs com novos textos, cujo a maioria já se encontra em período de vigência.

Através do link você pode baixar as Normas Regulamentadoras Atualizadas até o momento para sua empresa se inteirar das modificações. Acompanhe conosco!

Clique aqui para ter acesso: Normas Regulamentadoras Atualizadas

Em caso de dúvidas, entre em contato conosco e saiba mais!

(31) 3058 – 1218 / (31) 3058 – 1248

(31) 3058 – 1249 / (31) 9 8480 – 0209 (WhatsApp)

comercial@fisioergo.com.br

A transmissão da Varíola dos Macacos ocorre pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa que esteja infectada e com lesões na pele.

 A varíola dos macacos, ou Monkeypox, é uma doença transmissível e requer alguns cuidados, especialmente com pessoas imunossuprimidas e crianças, que estão sujeitas a desenvolvê-las de forma mais grave. 

➡ ️ A transmissão da Varíola dos Macacos ocorre pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa que esteja infectada e com lesões na pele. 

➡️ Esse contato pode ser um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou até mesmo secreções respiratórias.  Além disso, a transmissão também pode acontecer no contato com objetos e tecidos utilizados pelo doente, como roupas de cama e toalha. 

como ajudar na prevenção de sua equipe?

– Manter higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel;

– Manter o uso de máscaras para evitar o contato com as gotículas;

– Não utilizar peças de roupas de pessoas que possam portar o vírus;

– Evitar contato com roedores e humanos infectados.

Portanto, se surgirem manchas ou bolhas no rosto, dentro da boca, nas mãos, pés e outras partes do corpo, fique atento! Alguns sintomas como dor de cabeça, no corpo, muscular e febre também podem ocorrer. Não hesite em procurar um médico e, se possível, ficar em isolamento. 

Em caso de dúvidas, entre em contato conosco e saiba mais!

(31) 3058 – 1218 / (31) 3058 – 1248

(31) 3058 – 1249 / (31) 9 8480 – 0209 (WhatsApp)

comercial@fisioergo.com.br

A maioria das jornadas de trabalho são de 40 horas semanais, e, por isso, é importante que o ambiente seja saudável.

De acordo com os dados da pesquisa feita pelo ISMA BR (International Stress Management Association), 72% dos brasileiros que estão no mercado de trabalho sofrem alguma sequela acarretada pelo estresse. Desse total, 32% sofrem de Burnout e 92% dessas pessoas continuam trabalhando. Com a covid-19 a situação ficou ainda mais grave.

Sinais dos colaboradores a serem observados:

✅ Tristeza;

✅ Apatia;

✅ Estresse/Mau humor constante;

✅ Sonolência;

✅ Mudança de hábitos alimentares;

✅ Dificuldade em realizar as tarefas;

✅ Inquietação;

Ao notar alterações, a empresa possa investir em um diálogo com os colaboradores e encaminhar para profissionais adequados, como médicos e psicólogos. 

A maioria das jornadas de trabalho são de 40 horas semanais, e, por isso, é importante que o ambiente seja saudável e cuide da qualidade de vida dos colaboradores durante o horário de trabalho. 

Para isso, é importante evitar:

✅ Chefes autoritários;

✅ Cobrança excessiva ou pressão;

✅ Assédio moral ou situações humilhantes

✅ Falta de valorização.

Assim, não só o seu colaborador se sentirá valorizado, mas manterá a saúde mental em dia e a produtividade mais elevada.


Se você ainda tem dúvidas sobre como evitar adoecimentos na sua empresa entre em contato conosco e saiba mais!

(31) 3058 – 1218 / (31) 3058 – 1248
(31) 3058 – 1249 / (31) 9 8480 – 0209 (WhatsApp
comercial@fisioergo.com.br

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C.

As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. É uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia. 

As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção. Isso faz com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico. O avanço da infecção compromete o fígado sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e necessidade de transplante do órgão. 

O impacto dessas infecções acarreta em aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada as hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada ao HIV e tuberculose.

Hepatite A

O que é?

É uma infecção causada pelo vírus A (HAV) da hepatite, também conhecida como “hepatite infecciosa”. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma doença de caráter benigno, contudo o curso sintomático e a letalidade aumentam com a idade.


Quais as formas de transmissão?

A transmissão da hepatite A é fecal-oral (contato de fezes com a boca). A doença tem grande relação com alimentos ou água inseguros, baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal (OMS, 2019). Outras formas de transmissão são o contato pessoal próximo (intradomiciliares, pessoas em situação de rua ou entre crianças em creches), contato sexual (especialmente em homens que fazem sexo com homens -HSH).

A estabilidade do vírus da hepatite A (HAV) no meio ambiente e a grande quantidade de vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados contribuem para a transmissão. Crianças podem manter a eliminação viral até 5 meses após a resolução clínica da doença. No Brasil e no mundo, há também relatos de casos e surtos que ocorrem em populações com prática sexual anal, que propicie o contato fecal-oral (sexo oral-anal) principalmente.


Quais são os sinais e sintomas?

Geralmente, quando presentes, os sintomas são inespecíficos, podendo se manifestar inicialmente como: fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. Esses sintomas iniciais podem ser seguidos de sintomas gastrointestinais como: enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia.  A presença de urina escura ocorre antes do início da fase onde a pessoa pode ficar com a pele e os olhos amarelados (icterícia). Os sintomas costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção e duram menos de dois meses.


Como é o diagnóstico?

O diagnóstico da infecção atual ou recente é realizado por exame de sangue, no qual se pesquisa a presença de anticorpos anti-HAV IgM (infecção inicial), que podem permanecer detectáveis por cerca de seis meses. 

É possível também fazer a pesquisa do anticorpo IgG para verificar infecção passada ou então resposta vacinal de imunidade. De qualquer modo, após a infecção e evolução para a cura, os anticorpos produzidos impedem nova infeção, produzindo uma imunidade duradoura.


Como é o tratamento?

Não há nenhum tratamento específico para hepatite A. O mais importante evitar a automedicação para alívio dos sintomas, vez que, o uso de medicamentos desnecessários ou que são tóxicos ao fígado podem piorar o quadro. O médico saberá prescrever o medicamento mais adequado para melhorar o conforto e garantir o balanço nutricional adequado, incluindo a reposição de fluidos perdidos pelos vômitos e diarreia. A hospitalização está indicada apenas nos casos de insuficiência hepática aguda (OMS, 2018a).


Como prevenir?

  • Lavar as mãos (incluindo após o uso do sanitário, trocar fraldas e antes do preparo de alimentos);
  • Lavar com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;
  • Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e peixes;
  • Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
  • Usar instalações sanitárias;
  • No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária.
  • Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto;
  • Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;
  • Usar preservativos e higienização das mãos, genitália, períneo e região anal antes e após as relações sexuais.

A gestação e a lactação não representam contraindicações para imunização. Atualmente, faz parte do calendário infantil, no esquema de 1 dose aos 15 meses de idade (podendo ser utilizada a partir dos 12 meses até 5 anos incompletos – 4 anos, 11 meses e 29 dias).

É importante que os pais, cuidadores e profissionais de saúde estejam atentos para garantir a vacinação de todas as crianças. 

Além disso, a vacina está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), no esquema de 2 doses – com intervalo mínimo de 6 meses – para pessoas acima de 1 ano de idade com as seguintes condições:

  • Hepatopatias crônicas de qualquer etiologia, inclusive infecção crônica pelo HBV e/ou pelo HCV;
  • Pessoas com coagulopatias, hemoglobinopatias, trissomias, doenças de depósito ou fibrose cística (mucoviscidose);
  • Pessoas vivendo com HIV;
  • Pessoas submetidas à terapia imunossupressora ou que vivem com doença imunodepressora;
  • Candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes, ou transplantados de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea);
  • Doadores de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea), cadastrados em programas de transplantes.

Hepatite B

O que é?

A Hepatite B é um dos cinco tipos de hepatite existentes no Brasil. É causada por vírus. Em 2018, foi responsável por 13.922 (32,8%) dos casos de hepatites notificados no Brasil. 

O vírus da Hepatite B está relacionado a 21,3% das mortes relacionadas às hepatites entre 2000 e 2017.

Na maioria dos casos não apresenta sintomas e muitas vezes é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como cansaço, tontura, enjoo/vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados. 

A principal forma de prevenção é por meio da vacinação.


Quais são os sintomas?

Na maioria dos casos a Hepatite B não apresenta sintomas. Muitas vezes a doença é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado (cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados), que costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença.

A ausência de sintomas na fase inicial dificulta o diagnóstico precoce da infecção, exigindo preparação dos profissionais da saúde para ofertar a testagem rápida para a populção. Os pacientes também podem solicitar espontaneamente a realização do teste rápido nas unidades básicas de saúde.


Como é feito o diagnóstico?

O teste de triagem para Hepatite B é realizado através da pesquisa do antígeno do HBV (HBsAg), que pode ser feita por meio de teste laboratorial ou teste rápido. Caso o resultado seja positivo, o diagnóstico deve ser confirmado com a realização de exames complementares para pesquisa de outros marcadores, que compreende a detecção direta da carga viral, por meio de um teste de biologia molecular que identifica a presença do DNA viral (HBV-DNA).


Como tratar?

A hepatite B pode se desenvolver de duas formas: aguda e crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. Os profissionais de saúde consideram que a forma é crônica quando a doença dura mais de seis meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual ocorre a infecção.

A Hepatite B não tem cura. Entretanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especificamente cirrose, câncer hepático e morte.

Os medicamentos disponíveis para controle da hepatite B são a alfapeginterferona, o tenofovir e o entecavir.


Como prevenir?

A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a vacina, que está disponível no SUS para todas as pessoas não vacinadas, independentemente da idade. Para crianças, a recomendação é que se façam quatro doses da vacina, sendo: ao nascer, aos 2, 4 e 6 meses de idade (vacina pentavalente). Já para a população adulta, via de regra, o esquema completo se dá com aplicação de três doses. Para população imunodeprimida deve-se observar a necessidade de esquemas especiais com doses ajustadas, disponibilizadas nos Centros de Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Outras formas de prevenção devem ser observadas, como usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings. O preservativo está disponível na rede pública de saúde.


Como é transmitida?

A Hepatite B pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto, sendo esta via denominada de transmissão vertical. Esse tipo de transmissão, caso não seja evitada, pode implicar em uma evolução desfavorável para o bebê, que apresenta maior chance de desenvolver a hepatite b crônica.

A investigação para hepatite B deve ser feita em todas as gestantes a partir do primeiro trimestre ou quando do início do pré-natal (primeira consulta), sendo que o exame pode ser feito por meio laboratorial e/ou testes rápidos. 

Para gestantes com resultado de teste rápido para hepatite B não reagente e sem história de vacinação prévia, recomenda-se a vacinação em 3 doses.

As gestantes que apresentem resultado do teste rápido reagente para hepatite B  deverão complementar a avaliação com solicitação de exame específico e carga viral da hepatite B e, caso confirmado o resultado, a gestante pode ter indicação de profilaxia com tenofovir (TDF) a partir do 3º trimestre da gestação, caso atenda aos critérios estabelecidos no PCDT de Prevenção da Transmissão Vertical.

Para todas as crianças exposta à hepatite B durante a gestação está recomendada a vacina e imunoglobulina (IGHAHB) para hepatite B, preferencialmente nas primeiras 24 horas do pós-parto – essas medidas realizadas em conjunto previnem a transmissão perinatal da hepatite B em mais de 90% dos recém-nascidos. A referência à maternidade/casa de parto é de responsabilidade da equipe de saúde que acompanha a gestante com hepatite B e deve ser documentada no cartão da gestante.


Notificação de casos?

As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.

Os critérios para definição de casos estão postos pelo Guia de Vigilância em Saúde e, no caso da hepatite B, consideram-se os seguintes critérios:

  • Indivíduo que apresente um ou mais dos marcadores reagentes ou exame de biologia molecular para hepatite B, conforme a lista abaixo:
    • HBsAg reagente;
    • anti-HBc IgM reagente;
    • HBV-DNA detectável.
  • Indivíduo que evoluiu ao óbito com menção de hepatite B na declaração de óbito.
  • Indivíduo que evoluiu ao óbito com menção de hepatite sem etiologia especificada na declaração de óbito, mas que tem confirmação para hepatite B após investigação.

Considerando que não há campo específico na ficha de notificação para este teste, provisoriamente, casos confirmados apenas com testes moleculares (HBV-DNA) devem ser inseridos no campo “Observações”, exatamente como descrito abaixo:

  • HBV-DNA detectável, descrever: HBV-DNA_SIM

Adicionalmente, a definição de caso de hepatite s virais também considera como caso confirmado e notificável o critério “óbito”. Considerando que na ficha não há campo específico para notificar esse critério, sem evidência laboratorial, provisoriamente as informações devem ser inseridas no campo “Observações” exatamente como descrito abaixo:

  • Óbito relacionado à hepatite B, descrever: OBITO_B

Hepatite C

O que é?

É um processo infeccioso e inflamatório causado pelo vírus C da hepatite e que pode se manifestar na forma aguda ou crônica, sendo esta segunda a forma mais comum. A hepatite crônica pelo HCV é uma doença de caráter silencioso que evolui sorrateiramente e se caracteriza por um processo inflamatório persistente no fígado. Aproximadamente 60% a 85% dos casos se tronam crônicos e, em média, 20% evoluem para cirrose ao longo do tempo. Uma vez estabelecido o diagnóstico de cirrose hepática, o risco anual para o surgimento de carcinoma hepatocelular (CHC) é de 1% a 5% (WESTBROOK; DUSHEIKO, 2014). O risco anual de descompensação hepática é de 3% a 6%. Após um primeiro episódio de descompensação hepática, o risco de óbito, nos 12 meses seguintes, é de 15% a 20% (WESTBROOK; DUSHEIKO, 2014).


Quais as formas de transmissão?

A transmissão do HCV pode acontecer por:

  • Contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos para uso de drogas (cachimbos);
  • Reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos;
  • Falha de esterilização de equipamentos de manicure;
  • Reutilização de material para realização de tatuagem;
  • Procedimentos invasivos (ex: hemodiálise, cirurgias, transfusão) em os devidos cuidados de biossegurança;
  • Uso de sangue e seus derivados contaminados;
  • Relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum);
  • Transmissão de mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos comum).

A hepatite C não é transmitida pelo leite materno, comida, água ou contato casual, como abraçar, beijar e compartilhar alimentos ou bebidas com uma pessoa infectada.


Quais são os sinais e sintomas?

O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C é muito raro, cerca de 80% das pessoas não apresentam qualquer manifestação, por esta razão a testagem espontânea da população prioritária é tão importante no combate a este agravo.


Como é o diagnóstico?

Habitualmente, a hepatite C é descoberta em sua fase crônica. Normalmente, o diagnóstico ocorre após teste rápido de rotina ou por doação de sangue. Esse fato reitera a importância da realização dos testes rápidos ou sorológicos, que apontam a presença dos anticorpos anti-HCV.  Se o teste de anti-HCV for positivo, é necessário realizar um exame de carga viral (HCV-RNA) para confirmar a infecção ativa pelo vírus. Após esses exames o paciente poderá ser encaminhado para o tratamento, ofertado gratuitamente pelo SUS, com medicamentos capazes de curar a infecção e impedir a progressão da doença.

Como é o tratamento?

O tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. Os DAA revolucionaram o tratamento da hepatite C, e possibilitam a eliminação da infecção.

Todas as pessoas com infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) podem receber o tratamento pelo SUS. O médico, tanto da rede pública quanto suplementar, poderá prescrever o tratamento seguindo as orientações do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções. Pacientes em fase inicial da infecção podem ser tratados nas unidades básicas de saúde, sem a necessidade de consulta na rede especializada para dar início ao tratamento.


Como prevenir?

Não existe vacina contra a hepatite C. Para evitar a infecção é importante:

  • Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente, etc);
  • Usar preservativo nas relações sexuais;
  • Não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas;
  • Toda mulher grávida precisa fazer no pré-natal os exames para detectar as hepatites B e C, a HIV e sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, mas após o parto a mulher deverá ser tratada.

Alguns cuidados também devem ser observados nos casos onde se sabe que o indivíduo tem infecção ativa pelo HBV, para minimizar as chances de transmissão para outras pessoas. As pessoas com infecção devem:

  • Ter seus contatos sexuais e domiciliares e parentes de primeiro grau testados para hepatite C;
  • Não compartilhar instrumentos perfurocortantes e objetos de higiene pessoal ou outros itens que possam conter sangue;
  • Cobrir feridas e cortes abertos na pele;
  • Limpar respingos de sangue com solução clorada;
  • Não doar sangue ou esperma.

Pessoas com hepatite C Podem participar de todas atividades, incluindo esportes de contato, podem compartilhar alimentos e beijar outras pessoas.

Hepatite D

O que é?

A hepatite D, também chamada de Delta, está associada com a presença do vírus do B da hepatite para causar a infecção e inflamação das células do fígado. Existem duas formas de infecção pelo HDV: coinfecção simultânea com o HBV e superinfecção do HDV em um indivíduo com infecção crônica pelo HBV. A hepatite D crônica é considerada a forma mais grave de hepatite viral crônica, com progressão mais rápida para cirrose e um risco aumentado para descompensação, CHC e morte (FATTOVICH et al., 2000; MALLET et al., 2017).


Quais as formas de transmissão?

As formas de transmissão são idênticas as da hepatite B, sendo:

  • Relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada;
  • Da mãe infectada para o filho durante a gestação e parto;
  • Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos);
  • Compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam);
  • Na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam as normas de biossegurança;
  • Por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e soluções de continuidade);
  • Transfusão de sangue (mais relacionadas ao período anterior a 1993).

Quais são os sinais e sintomas?

Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais da doença. Quando presentes, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, observação de pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.


Como é o diagnóstico?

O diagnóstico sorológico da hepatite D é baseado na detecção de anticorpos anti-HDV. Caso estes apresentem exame anti-HDV reagente, a confirmação da hepatite Delta será realizada por meio do somatório das informações clínicas, epidemiológicas e demográficas. A confirmação do diagnóstico também poderá ser realizada por meio da quantificação do HDV-RNA, atualmente realizados apenas em caráter de pesquisa clínica. Excepcionalmente, a confirmação diagnóstica poderá ser realizada por meio do exame de histopatologia para identificação da hepatite D.


Como é o tratamento?

Após o resultado positivo e confirmação, o médico indicará o tratamento de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções. 

Os medicamentos não ocasionam a cura da hepatite D. O objetivo principal do tratamento é o controle do dano hepático. Todos os pacientes portadores de hepatite Delta são candidatos à terapia disponibilizadas pelo SUS. Atualmente as terapias são compostas por alfapeguinterferona 2a e/ou um análogo de núcleostídeo.

Todos os pacientes com hepatite D devem ser encaminhados a um serviço especializado. Além do tratamento medicamentoso orienta-se que não se consuma bebidas alcoólicas. 


Como prevenir?

A imunização para hepatite B é a principal forma de prevenção da doença, sendo universal no Brasil desde 2016 (CGPNI/DEVIT/SVS/MS, 2015). Outras medidas envolvem: uso de preservativo em todas as relações sexuais, não compartilhar de objetos de uso pessoal – como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.

Além disso, toda mulher grávida precisa fazer o pré-natal e os exames para detectar a hepatites, a HIV e a sífilis.

Hepatite E

 O que é?

A hepatite E é uma infecção causada pelo vírus E (HEV). O vírus causa hepatite aguda de curta duração e auto-limitada. Na maioria dos casos é uma doença de caráter benigno. A hepatite E pode ser grave na gestante e raramente causa infecções crônicas em pessoas que tenham algum tipo de imunodeficiência.


Quais as formas de transmissão?

O vírus da hepatite E é transmitido principalmente pela via fecal-oral pelo consumo de água contaminada e em locais com infraestrutura sanitária frágil. Outras formas de transmissão incluem: ingestão de carne mal cozida ou produtos derivados de animais infectados (por exemplo, fígado de porco); transfusão de produtos sanguíneos infectados; e transmissão vertical de uma mulher grávida para seu bebê.


Quais são os sinais e sintomas?

Geralmente, causam hepatite aguda de curta duração e autolimitada (2 – 6 semanas) em adultos jovens e clinicamente indistinguível de outras causas de hepatite viral aguda. Embora a infecção ocorra também em crianças, elas geralmente não apresentam sintomas ou apenas uma doença leve sem icterícia que não é diagnosticada.

Os sinais e sintomas, quando presentes, incluem inicialmente fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. Esses sintomas iniciais podem ser seguidos de enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia, presença de urina escura e pele e os olhos amarelados (icterícia). A hepatite fulminante ocorre com mais frequência quando a hepatite E ocorre durante a gravidez. As mulheres grávidas com hepatite E, particularmente as do segundo ou terceiro trimestre, apresentam maior risco de insuficiência hepática aguda, perda fetal e mortalidade. Até 20-25% das mulheres grávidas podem morrer se tiverem hepatite E no terceiro trimestre.


Como é o diagnóstico?

O teste para a pesquisa de anticorpos IgM anti-HEV pode ser usado para o diagnóstico da infecção recente pelo HEV. Anticorpos IgG anti-HEV são encontrados desde o início da infecção, com pico entre 30 e 40 dias após a fase aguda da doença, e podem persistir por até 14 anos. A detecção da viremia em amostras de fezes, por RT-PCR, auxilia no diagnóstico dos casos agudos de hepatite E. 


Como é o tratamento?

Da mesma forma que a hepatite A, a hepatite E não tem um tratamento específico. O mais importante evitar a automedicação para alívio dos sintomas, vez que, o uso de medicamentos desnecessários ou que são tóxicos ao fígado podem piorar o quadro. O médico saberá prescrever o medicamento mais adequado para melhorar o conforto e garantir o balanço nutricional adequado, incluindo a reposição de fluidos perdidos pelos vômitos e diarreia.

É desaconselhado o consumo de bebidas alcoólicas. A internação só é indicada em pacientes com quadro clínico mais grave, principalmente mulheres grávidas. Em pacientes imunossuprimidos, como transplantados de órgãos sólidos, com aids e em terapia com imunobiológicos (como rituximab) há o risco de infecção crônica pelo vírus da hepatite E (HEV) e necessidade de tratamento com antivirais.


Como previne?

A melhor forma de evitar a doença é melhorando as condições de saneamento básico e de higiene, como, por exemplo:

  • Lavar as mãos (incluindo após o uso do sanitário, trocar fraldas e antes do preparo de alimentos);
  • Lavar com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;
  • Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente carne suína;
  • Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
  • Usar instalações sanitárias;
  • No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária.
  • Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto;
  • Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios.

Se você ainda tem dúvidas sobre como evitar adoecimentos na sua empresa entre em contato conosco e saiba mais!

(31) 3058 – 1218 / (31) 3058 – 1248
(31) 3058 – 1249 / (31) 9 8480 – 0209 (WhatsApp
comercial@fisioergo.com.br

LER e DORT, Como combater?
  • 13 de julho de 2022

Estas doenças afetam trabalhadores e estão presentes no mercado de trabalho.

A Lesão por Esforços Repetitivos, a LER, e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, DORT, são doenças que afetam os trabalhadores e estão presentes no mercado de trabalho. No geral, elas são causadas por excesso de trabalho, repetição de atividades, ergonomia e mobiliário inadequado.

Para evitar que os casos aconteçam, algumas etapas são importantes, como:

✅ Conscientização: os trabalhadores devem estar cientes que as atividades diárias devem ser feitas de maneira correta, para evitar riscos;

✅ Treinamentos: participar de capacitações e seguir normas, como a NR17, ajudam a proteger os trabalhadores;

✅ Contar com uma equipe multidisciplinar para manter a sua empresa com a Medicina do Trabalho em dia;

Se você ainda tem dúvidas sobre como realizar evitar adoecimentos na sua empresa entre em contato conosco e saiba mais!

(31) 3058 – 1218 / (31) 3058 – 1248
(31) 3058 – 1249 / (31) 9 8480 – 0209 (WhatsApp
comercial@fisioergo.com.br

A limpeza na empresa pode ajudar a diminuir o sintomas de colaboradores que sofrem com o clima frio.

As baixas temperaturas fazem com que deixemos janelas e portas fechadas, impedindo o fluxo de ar e o aquecimento natural do ambiente. 

Por isso, o aumento de bolor, mofo, maior dificuldade de secar os ambientes e alta no casos de doenças respiratórias. 

Tudo isso afeta a saúde dos colaboradores, impactando diretamente na produtividade. 

Por isso, listamos 3 dicas para ficar atento sobre a limpeza no inverno.

01 Retire todo o pó

O pó é um dos grandes problemas dos alérgicos, principalmente no inverno.

Existem seres microscópicos na poeira que causam grande irritação nos olhos e garganta, fazendo com que a pessoa espirre sem parar. Por isso, a limpeza deve ser feita por um aspirador de pó profissional que realmente limpe o ambiente com rapidez e eficiência.

02 Mantenha a circulação de ar

O ar ajuda a eliminar a umidade e, consequentemente, colabora para o combate de fungos, mofo e bolor, prejudiciais à saúde. 

03 Não deixe nada molhado no ambiente

Após a limpeza dos pisos e do ambiente, não deixe de secá-los!

Uma vez que a umidade nesse período é muito alta, os ambientes demoram mais para secar de forma natural, podendo gerar acidentes de trabalho e danificar aparelhos. 

Se você ainda tem dúvidas sobre como realizar a prevenção de acidentes dentro de sua empresa e o cuidado para com os seus colaboradores, entre em contato conosco e saiba mais!

(31) 3058 – 1218 / (31) 3058 – 1248
(31) 3058 – 1249 / (31) 9 8480 – 0209 (WhatsApp
comercial@fisioergo.com.br

Campanha para prevenir acidentes de trabalho começa agora, em abril, e deve durar até dezembro.

O Ministério do Trabalho e Previdência anunciou nesta terça-feira (12) o início da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Canpat), promovida pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).

Embora a CANPAT aborde aspectos gerais de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, a cada ano a Campanha tem o propósito de provocar debates específicos. Assim, a CANPAT 2022 pretende aprofundar aspectos da Gestão de Riscos Ocupacionais, em consonância ao início de vigência, em janeiro deste ano, da nova Norma Regulamentadora n° 1 (Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais). O Programa de Gerenciamento de Riscos, comumente chamado de PGR, inaugura um novo marco na gestão de riscos ocupacionais.

Com a nova Norma, temos a expansão do atual rol de riscos a serem avaliados e positivados no PGR. Se antes apenas os riscos físicos, químicos e biológicos eram avaliados por meio do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), agora haverá a gestão de todos os riscos ocupacionais com o PGR.

Ao longo de todo ano, a CANPAT trará abordagens detalhadas para auxiliar trabalhadores, empregadores, seus representantes, profissionais que atuam na área de SST e toda sociedade, na compreensão e aplicação da NR-01.  

O tema foi escolhido para incentivar os trabalhadores de todas as áreas, sem restrições, para agirem preventivamente a fim de evitar os acidentes.

Sobre os acidentes de trabalho no país, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e coordenadora Nacional do Programa Trabalho Seguro da Corte, Delaíde Miranda Arantes, pontua:

“Houve progressos na prevenção nas últimas décadas, mas ainda temos, no Brasil, números muito preocupantes de acidentes e doenças, mesmo que o conhecimento acumulado pelos especialistas indique que a maioria dos acidentes são previsíveis e, portanto, passíveis de prevenção.”

Acidente de trabalho no Brasil

O Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho divulgado em 2021, elaborado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), apontou que, entre os anos de 2002 a 2020, o país registrou taxa de 6 óbitos a cada 100 mil empregos formais.

No Brasil, entre 2012 e 2020, foram registrados 21.467 falecimentos em decorrência de acidentes de trabalho.

Com esses dados, no ano passado, o país ocupou a segunda colocação em mortalidade no trabalho, entre os países do G20, ficando atrás apenas do México.

Esses dados demonstram e validam a importância da Campanha Nacional, que ficará vigente até dezembro deste ano.

Se você ainda tem dúvidas sobre como realizar a prevenção de acidentes dentro de sua empresa, entre em contato conosco e saiba mais!

(31) 3058 – 1218 / (31) 3058 – 1248
(31) 3058 – 1249 / (31) 9 8480 – 0209 (WhatsApp
comercial@fisioergo.com.br

Ao utilizar o eSocial, o Certificado Digital é exigido em duas situações distintas: na transmissão das informações e na assinatura dos documentos

Para uso no eSocial, aceita-se o Certificado Digital A1 (arquivo) ou A3 (hardware).
Na prática, ambos funcionam de forma parecida, mas a maneira de utilização de cada um deles é diferenciada.

O Certificado Digital A1 fica armazenado no próprio computador em que será utilizado e é um arquivo com a extensão PFX. 

O Certificado Digital A3 fica armazenado em um hardware, que nada mais é que um dispositivo portátil inviolável do tipo smart card ou token, e possuem um chip com capacidade de realizar a assinatura digital.

É importante saber que somente aquela máquina poderá ser usada para assinar os documentos digitalmente e fazer a transação no eSocial.

Caso a empresa já utilize o Certificado A1 para emitir notas fiscais eletrônicas, por exemplo, o mesmo documento pode ser usado para o eSocial.

A grande vantagem do Certificado do tipo A1 é a mobilidade, principalmente quando utilizado com um software 100% WEB. Uma vez inserido, ele permite que múltiplos interessados possam utilizar, mesmo remotamente distribuídos, com finalidade de assinatura e envio dos eventos do eSocial SST.

Quais as vantagens de utilizar um Certificado Digital?

  • Economia
  • Segurança dos dados
  • Otimização de Tempo e de espaço

Se você ainda tem dúvidas sobre como funciona o eSocial, entre em contato conosco e saiba mais!

(31) 3058 – 1218 / (31) 3058 – 1248
(31) 3058 – 1249 / (31) 9 8480 – 0209 (WhatsApp
comercial@fisioergo.com.br

Ao longo das últimas semanas, países como Reino Unido, França, Espanha e Dinamarca decidiram que a covid-19 não será mais encarada com uma pandemia e começará a ser tratada como uma endemia em seus territórios.

Com isso, a doença provocada pelo coronavírus deixará de ser vista como uma emergência de saúde e muitas das restrições — uso de máscaras, proibição de aglomerações e exigência do passaporte vacinal — cairão por terra.

Embora anúncios do tipo fossem esperados, eles causaram muita confusão: em alguns casos, a endemia foi interpretada como o fim da covid — quando, na verdade, estamos muito longe disso (e é bem possível que essa doença nunca desapareça).

Mas, afinal, o que uma endemia significa na prática?

Uma palavra, múltiplas interpretações

Para começo de conversa, vale esclarecer que uma endemia não é necessariamente uma boa notícia.

Ela apenas significa que há uma quantidade esperada de casos e mortes relacionadas a uma determinada doença, de acordo com um local e uma época do ano específicas. E esses números nem aumentam, nem diminuem.

A infecção pelo herpes simples, por exemplo, que provoca feridas na boca e na região genital, é uma endemia. Estima-se que pelo menos dois terços da população mundial com mais de 50 anos já tiveram contato com esse vírus. Apesar de incômodo, esse quadro não está relacionado a grandes complicações ou risco de óbito.

Por outro lado, outras doenças bem mais sérias e mortais, como tuberculose, aids e malária, também são endêmicas. Só na malária, estima-se que cerca de 240 milhões de casos e 640 mil mortes aconteçam todos os anos, segundo as estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A questão, portanto, tem a ver com a estabilidade nas estatísticas relacionadas com aquela enfermidade. Quando esses números fogem do controle, a situação evolui para uma epidemia (se o problema for localizado numa região) ou para uma pandemia (caso a crise se alastre por vários continentes).

Num evento do Fórum Econômico Mundial realizado no final de janeiro, representantes de várias instituições discutiram todos esses conceitos e debateram quando a covid-19 poderia ser realmente classificada como uma endemia.

Na visão do imunologista Anthony Fauci, líder da resposta à pandemia dos Estados Unidos, endemia significa “uma presença não disruptiva sem a possibilidade de eliminação [de uma doença]”.

De acordo com a avaliação do especialista, o coronavírus não será extinto e passará, aos poucos, a afetar os seres humanos de forma similar a outros agentes causadores do resfriado comum.

A hora e a vez da covid?

De um lado, os cientistas se mostram reticentes em já encarar a covid-19 como uma endemia, pela falta de parâmetros e de uma estabilidade nas notificações por um período mais prolongado.

Por outro, é inegável que o avanço da vacinação e os recordes de novas infecções impulsionadas pela ômicron nos últimos dois meses garantiram um alto nível de proteção, especialmente contra as formas mais graves da doença.

Até o momento, 53% da população mundial já recebeu ao menos duas doses da vacina.

Esse aprimoramento das defesas do organismo garante uma proteção contra as complicações da covid, relacionadas à hospitalização e morte, ao menos por alguns meses.

A covid chegou a ter uma taxa de letalidade de 1 a 2%. Atualmente, esse número está em 0,25%, segundo alguns registros nacionais e internacionais.

Essa taxa de 0,25% ainda é o dobro do que ocorre na gripe (que fica em 0,1%). Mesmo assim, houve uma diminuição de praticamente dez vezes na mortalidade por covid que era observada há poucos meses.

E isso, mais uma vez, tem a ver com a imunidade adquirida ao longo desse tempo.

Os vírus e nosso sistema de defesa fazem um verdadeiro cabo de guerra. Quando surge uma doença infecciosa nova, a corda pende com mais frequência para o patógeno, já que nossas células imunes não fazem a menor ideia de como combater a ameaça.

Com o passar do tempo — e a disponibilidade de vacinas seguras e efetivas — o jogo começa a virar, e o sistema imunológico “aprende” a lidar com o inimigo. Nessa situação, mesmo que o agente infeccioso consiga invadir o organismo, suas consequências tendem a ser menos preocupantes.

É justamente isso que parece estar acontecendo com a covid: dois anos e poucos meses depois dos primeiros casos, o número de indivíduos com algum nível de proteção é suficientemente alto para que não ocorra mais um aumento na demanda por leitos no mesmo patamar das outras ondas, em que o sistema de saúde chegou a entrar em colapso.

Resumindo, pelo observado até agora, a covid ainda não pode ser comparada com a gripe e está longe de ser um resfriado comum, mas parece caminhar para chegar mais próximo disso algum dia no futuro.

O que muda na prática?

Os países europeus que já classificam a covid-19 como uma endemia em seus territórios acabaram (ou acabarão em breve) com a maioria das restrições que marcaram os últimos 24 meses.

De forma geral, não haverá mais necessidade de uso de máscaras em locais fechados, não será preciso mostrar o comprovante de vacinação e as aglomerações estarão completamente liberadas.

É preciso empoderar e ensinar as pessoas, para que elas avaliem o risco de cada situação e tomem as medidas para proteger a si e a todos ao redor.

Um sujeito com sintomas de gripe ou covid, por exemplo, deve trabalhar de casa, se possível, para não colocar em risco os demais colegas. E, caso tenha que sair, ele pode usar máscara para, assim, evitar a transmissão do vírus para os contatos próximos.

Que fique claro: o alívio nas políticas restritivas não significa que elas foram inúteis ou não deveriam ter sido adotadas no passado. É consenso entre os especialistas que todas essas medidas salvaram muitas vidas num momento em que não existiam outros meios para barrar a infecção e suas complicações.

Hoje em dia, possuímos ferramentas testadas e aprovadas — vacinas e remédios — para lidar com a covid e torná-la menos ameaçadora para a grande maioria da população.

E, claro, caso surja uma nova variante agressiva e com capacidade de escapar da imunidade, será preciso instaurar novamente muitos desses cuidados preventivos que começam a ser abandonados em certas partes do mundo.

Além das questões relacionadas à prevenção, outra mudança significativa da endemia envolve a vigilância: a forma como os casos são detectados e notificados é bem diferente.

Durante uma pandemia ou uma epidemia, essa estratégia permite cortar as cadeias de transmissão do vírus na comunidade e evita que a situação cresça e gere uma bola de neve, que desemboca em um aumento massivo de hospitalizações e mortes.

Com a endemia, todo esse amplo programa de testagem, isolamento e rastreamento de contatos deixa de fazer sentido.

Por meio de uma nota de esclarecimentos, o Conass declarou que “o avanço da vacinação no Brasil, que hoje já alcança mais de 75% do público-alvo vacinado com as duas doses, é o primeiro passo para que o país caminhe para superar a pandemia da covid-19, porém, a introdução da variante ômicron mostrou a complexidade do enfrentamento do vírus e sua alta capacidade de mutações.”

Se você ainda tem dúvidas sobre como combater essa doença na sua empresa, entre em contato conosco e saiba mais!

(31) 3058 – 1218 / (31) 3058 – 1248
(31) 3058 – 1249 / (31) 9 8480 – 0209 (WhatsApp
comercial@fisioergo.com.br

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60253747

Janeiro já se encerra e essa ainda é uma dúvida que persiste entre os empreendedores, uma vez que o eSocial já estabeleceu novas exigências, como o envio de arquivos na extensão “xml”.

O eSocial faz parte de um projeto do Governo Federal para unificar em uma única plataforma as informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias das empresas.

Para isso, além de simplificar os processos, o eSocial serve para subsidiar a geração de guias de recolhimentos do FGTS e demais tributos, o que diminuirá erros nos cálculos que, hoje, ainda ocorrem na geração desses documentos.

Ou seja, esse novo sistema consiste apenas em uma nova forma de prestação de informação por parte das empresas, e não se confunde com qualquer tipo de regime tributário diferenciado.

Para isso, você não precisa se preocupar com download de softwares ou conversão de arquivos!

Nós possuímos os programas necessários e enviamos a documentação de forma correta, para evitar riscos ou multas.

A partir de janeiro deste ano, todas as empresas deverão enviar mensalmente, de forma digital, os Eventos de Saúde e Segurança do Trabalhador.

Com isso, aquela fiscalização que antes era presencial, passa a ser eletrônica e em tempo real.

Portanto, será preciso adaptar a atualização dos dados e o levantamento deles, para mantê-los sempre atualizados.

Se você ainda tem dúvidas sobre como funciona o eSocial, entre em contato conosco e saiba mais!

(31) 3058 – 1218 / (31) 3058 – 1248
(31) 3058 – 1249 / (31) 9 8480 – 0209 (WhatsApp
comercial@fisioergo.com.br

https://www.instagram.com/p/CYjOn6EFA9q/

Posts Recentes

Dengue é coisa séria!
Veja todos
Mas afinal, o que é ASO?
Veja todos
Saúde Ocupacional e suas 03 principais abordagens
Veja todos
Terceirização do SESMT com o Grupo Fisioergo: Priorizando a Saúde no Ambiente de Trabalho
Veja todos