Em 2023, a CIPA se tornou um instrumento mais forte de proteção e combate dos trabalhadores.
A partir do dia 21 de março de 2023, com a incorporação da prerrogativa de apurar denúncias e casos de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho, a CIPA se tornou um instrumento mais forte de proteção e combate dos trabalhadores.
A mudança trazida pela Lei nº 14.457/2022, altera o Art. 163 da CLT e instituiu o Programa Emprega + Mulheres, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio, a CIPA, passa a ser Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPA+A).
A modificação inclui obrigações que devem ser observadas e respeitadas pelas empresas. Parte da mudança, relacionada ao Programa Emprega + Mulheres, impõe medidas que promovam formação para as mulheres e igualdade entre os gêneros no ambiente de trabalho.
A nova legislação cria condições para acabar com a falta de punição dos abusadores. Agora, em caso de denúncias, os trabalhadores não terão de esperar medidas da direção da empresa. Com a mudança, os integrantes da CIPA das unidades terão a prerrogativa de investigar e combater assédio moral e sexual.
Confira mais sobre as adequações:
As empresas tiveram até o dia 21 de março para se adequarem à nova lei. Entre outras medidas:
– As empresas devem propor e implantar medidas de prevenção e combate ao assédio moral e sexual e demais violências no trabalho;
– Criar imediatamente um Canal de Denúncias e um Código de Conduta Ética claro e bem comunicado, com regras de conduta quanto ao assédio, seja de que forma for, e outras violências;
– também devem fixar procedimentos para recebimento e acompanhamento de denúncias, para apuração dos fatos e, quando for o caso, para aplicação de sanções administrativas aos responsáveis diretos e indiretos pelos atos de assédio sexual e de violência;
– abranger temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de violência nas atividades e nas práticas da CIPA;
– realizar, no mínimo a cada 12 meses, ações de capacitação, de orientação e de sensibilização de todos sobre temas relacionados à violência, ao assédio, à igualdade e à diversidade no âmbito do trabalho.
Se sua empresa ainda não sabe como realizar essas mudanças entre em contato conosco e receba as orientações necessárias.
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NR 04 – Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT
Cerca de vinte Normas Regulamentadoras foram atualizadas nos últimos dois anos.
A NR 04 estabelece os parâmetros e os requisitos para constituição e manutenção dos SESMT dentro das empresas, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador. O ponto mais comentado sobre o novo texto da Norma é a possibilidade de terceirização.
Através do link você pode baixar as Normas Regulamentadoras Atualizadas até o momento para sua empresa se inteirar das modificações. Acompanhe conosco!
Clique aqui para ter acesso: Normas Regulamentadoras Atualizadas
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NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
A nova NR 01 estabeleceu o chamado GRO (gerenciamento de riscos ocupacionais), que deve ser documentado em um PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos. A Norma é responsável por definir também todos os termos e definições para as outras NRs, como por exemplo o que é risco ocupacional e perigo.
Entre 2020 e 2022, mais de vinte Normas Regulamentadoras foram atualizadas. Ao todo, totalizam-se vinte e seis NRs com novos textos, cujo a maioria já se encontra em período de vigência.
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A transmissão da Varíola dos Macacos ocorre pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa que esteja infectada e com lesões na pele.
A varíola dos macacos, ou Monkeypox, é uma doença transmissível e requer alguns cuidados, especialmente com pessoas imunossuprimidas e crianças, que estão sujeitas a desenvolvê-las de forma mais grave.
➡ ️ A transmissão da Varíola dos Macacos ocorre pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa que esteja infectada e com lesões na pele.
➡️ Esse contato pode ser um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou até mesmo secreções respiratórias. Além disso, a transmissão também pode acontecer no contato com objetos e tecidos utilizados pelo doente, como roupas de cama e toalha.
como ajudar na prevenção de sua equipe?
– Manter higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel;
– Manter o uso de máscaras para evitar o contato com as gotículas;
– Não utilizar peças de roupas de pessoas que possam portar o vírus;
– Evitar contato com roedores e humanos infectados.
Portanto, se surgirem manchas ou bolhas no rosto, dentro da boca, nas mãos, pés e outras partes do corpo, fique atento! Alguns sintomas como dor de cabeça, no corpo, muscular e febre também podem ocorrer. Não hesite em procurar um médico e, se possível, ficar em isolamento.
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A maioria das jornadas de trabalho são de 40 horas semanais, e, por isso, é importante que o ambiente seja saudável.
De acordo com os dados da pesquisa feita pelo ISMA BR (International Stress Management Association), 72% dos brasileiros que estão no mercado de trabalho sofrem alguma sequela acarretada pelo estresse. Desse total, 32% sofrem de Burnout e 92% dessas pessoas continuam trabalhando. Com a covid-19 a situação ficou ainda mais grave.
Sinais dos colaboradores a serem observados:
✅ Tristeza;
✅ Apatia;
✅ Estresse/Mau humor constante;
✅ Sonolência;
✅ Mudança de hábitos alimentares;
✅ Dificuldade em realizar as tarefas;
✅ Inquietação;
Ao notar alterações, a empresa possa investir em um diálogo com os colaboradores e encaminhar para profissionais adequados, como médicos e psicólogos.
A maioria das jornadas de trabalho são de 40 horas semanais, e, por isso, é importante que o ambiente seja saudável e cuide da qualidade de vida dos colaboradores durante o horário de trabalho.
Para isso, é importante evitar:
✅ Chefes autoritários;
✅ Cobrança excessiva ou pressão;
✅ Assédio moral ou situações humilhantes
✅ Falta de valorização.
Assim, não só o seu colaborador se sentirá valorizado, mas manterá a saúde mental em dia e a produtividade mais elevada.
Se você ainda tem dúvidas sobre como evitar adoecimentos na sua empresa entre em contato conosco e saiba mais!
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No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C.
As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. É uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia.
As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção. Isso faz com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico. O avanço da infecção compromete o fígado sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e necessidade de transplante do órgão.
O impacto dessas infecções acarreta em aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada as hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada ao HIV e tuberculose.
É uma infecção causada pelo vírus A (HAV) da hepatite, também conhecida como “hepatite infecciosa”. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma doença de caráter benigno, contudo o curso sintomático e a letalidade aumentam com a idade.
A transmissão da hepatite A é fecal-oral (contato de fezes com a boca). A doença tem grande relação com alimentos ou água inseguros, baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal (OMS, 2019). Outras formas de transmissão são o contato pessoal próximo (intradomiciliares, pessoas em situação de rua ou entre crianças em creches), contato sexual (especialmente em homens que fazem sexo com homens -HSH).
A estabilidade do vírus da hepatite A (HAV) no meio ambiente e a grande quantidade de vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados contribuem para a transmissão. Crianças podem manter a eliminação viral até 5 meses após a resolução clínica da doença. No Brasil e no mundo, há também relatos de casos e surtos que ocorrem em populações com prática sexual anal, que propicie o contato fecal-oral (sexo oral-anal) principalmente.
Geralmente, quando presentes, os sintomas são inespecíficos, podendo se manifestar inicialmente como: fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. Esses sintomas iniciais podem ser seguidos de sintomas gastrointestinais como: enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia. A presença de urina escura ocorre antes do início da fase onde a pessoa pode ficar com a pele e os olhos amarelados (icterícia). Os sintomas costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção e duram menos de dois meses.
O diagnóstico da infecção atual ou recente é realizado por exame de sangue, no qual se pesquisa a presença de anticorpos anti-HAV IgM (infecção inicial), que podem permanecer detectáveis por cerca de seis meses.
É possível também fazer a pesquisa do anticorpo IgG para verificar infecção passada ou então resposta vacinal de imunidade. De qualquer modo, após a infecção e evolução para a cura, os anticorpos produzidos impedem nova infeção, produzindo uma imunidade duradoura.
Não há nenhum tratamento específico para hepatite A. O mais importante evitar a automedicação para alívio dos sintomas, vez que, o uso de medicamentos desnecessários ou que são tóxicos ao fígado podem piorar o quadro. O médico saberá prescrever o medicamento mais adequado para melhorar o conforto e garantir o balanço nutricional adequado, incluindo a reposição de fluidos perdidos pelos vômitos e diarreia. A hospitalização está indicada apenas nos casos de insuficiência hepática aguda (OMS, 2018a).
A gestação e a lactação não representam contraindicações para imunização. Atualmente, faz parte do calendário infantil, no esquema de 1 dose aos 15 meses de idade (podendo ser utilizada a partir dos 12 meses até 5 anos incompletos – 4 anos, 11 meses e 29 dias).
É importante que os pais, cuidadores e profissionais de saúde estejam atentos para garantir a vacinação de todas as crianças.
Além disso, a vacina está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), no esquema de 2 doses – com intervalo mínimo de 6 meses – para pessoas acima de 1 ano de idade com as seguintes condições:
A Hepatite B é um dos cinco tipos de hepatite existentes no Brasil. É causada por vírus. Em 2018, foi responsável por 13.922 (32,8%) dos casos de hepatites notificados no Brasil.
O vírus da Hepatite B está relacionado a 21,3% das mortes relacionadas às hepatites entre 2000 e 2017.
Na maioria dos casos não apresenta sintomas e muitas vezes é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como cansaço, tontura, enjoo/vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados.
A principal forma de prevenção é por meio da vacinação.
Na maioria dos casos a Hepatite B não apresenta sintomas. Muitas vezes a doença é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado (cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados), que costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença.
A ausência de sintomas na fase inicial dificulta o diagnóstico precoce da infecção, exigindo preparação dos profissionais da saúde para ofertar a testagem rápida para a populção. Os pacientes também podem solicitar espontaneamente a realização do teste rápido nas unidades básicas de saúde.
O teste de triagem para Hepatite B é realizado através da pesquisa do antígeno do HBV (HBsAg), que pode ser feita por meio de teste laboratorial ou teste rápido. Caso o resultado seja positivo, o diagnóstico deve ser confirmado com a realização de exames complementares para pesquisa de outros marcadores, que compreende a detecção direta da carga viral, por meio de um teste de biologia molecular que identifica a presença do DNA viral (HBV-DNA).
A hepatite B pode se desenvolver de duas formas: aguda e crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. Os profissionais de saúde consideram que a forma é crônica quando a doença dura mais de seis meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual ocorre a infecção.
A Hepatite B não tem cura. Entretanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especificamente cirrose, câncer hepático e morte.
Os medicamentos disponíveis para controle da hepatite B são a alfapeginterferona, o tenofovir e o entecavir.
A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a vacina, que está disponível no SUS para todas as pessoas não vacinadas, independentemente da idade. Para crianças, a recomendação é que se façam quatro doses da vacina, sendo: ao nascer, aos 2, 4 e 6 meses de idade (vacina pentavalente). Já para a população adulta, via de regra, o esquema completo se dá com aplicação de três doses. Para população imunodeprimida deve-se observar a necessidade de esquemas especiais com doses ajustadas, disponibilizadas nos Centros de Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Outras formas de prevenção devem ser observadas, como usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings. O preservativo está disponível na rede pública de saúde.
A Hepatite B pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto, sendo esta via denominada de transmissão vertical. Esse tipo de transmissão, caso não seja evitada, pode implicar em uma evolução desfavorável para o bebê, que apresenta maior chance de desenvolver a hepatite b crônica.
A investigação para hepatite B deve ser feita em todas as gestantes a partir do primeiro trimestre ou quando do início do pré-natal (primeira consulta), sendo que o exame pode ser feito por meio laboratorial e/ou testes rápidos.
Para gestantes com resultado de teste rápido para hepatite B não reagente e sem história de vacinação prévia, recomenda-se a vacinação em 3 doses.
As gestantes que apresentem resultado do teste rápido reagente para hepatite B deverão complementar a avaliação com solicitação de exame específico e carga viral da hepatite B e, caso confirmado o resultado, a gestante pode ter indicação de profilaxia com tenofovir (TDF) a partir do 3º trimestre da gestação, caso atenda aos critérios estabelecidos no PCDT de Prevenção da Transmissão Vertical.
Para todas as crianças exposta à hepatite B durante a gestação está recomendada a vacina e imunoglobulina (IGHAHB) para hepatite B, preferencialmente nas primeiras 24 horas do pós-parto – essas medidas realizadas em conjunto previnem a transmissão perinatal da hepatite B em mais de 90% dos recém-nascidos. A referência à maternidade/casa de parto é de responsabilidade da equipe de saúde que acompanha a gestante com hepatite B e deve ser documentada no cartão da gestante.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.
Os critérios para definição de casos estão postos pelo Guia de Vigilância em Saúde e, no caso da hepatite B, consideram-se os seguintes critérios:
Considerando que não há campo específico na ficha de notificação para este teste, provisoriamente, casos confirmados apenas com testes moleculares (HBV-DNA) devem ser inseridos no campo “Observações”, exatamente como descrito abaixo:
Adicionalmente, a definição de caso de hepatite s virais também considera como caso confirmado e notificável o critério “óbito”. Considerando que na ficha não há campo específico para notificar esse critério, sem evidência laboratorial, provisoriamente as informações devem ser inseridas no campo “Observações” exatamente como descrito abaixo:
É um processo infeccioso e inflamatório causado pelo vírus C da hepatite e que pode se manifestar na forma aguda ou crônica, sendo esta segunda a forma mais comum. A hepatite crônica pelo HCV é uma doença de caráter silencioso que evolui sorrateiramente e se caracteriza por um processo inflamatório persistente no fígado. Aproximadamente 60% a 85% dos casos se tronam crônicos e, em média, 20% evoluem para cirrose ao longo do tempo. Uma vez estabelecido o diagnóstico de cirrose hepática, o risco anual para o surgimento de carcinoma hepatocelular (CHC) é de 1% a 5% (WESTBROOK; DUSHEIKO, 2014). O risco anual de descompensação hepática é de 3% a 6%. Após um primeiro episódio de descompensação hepática, o risco de óbito, nos 12 meses seguintes, é de 15% a 20% (WESTBROOK; DUSHEIKO, 2014).
A transmissão do HCV pode acontecer por:
A hepatite C não é transmitida pelo leite materno, comida, água ou contato casual, como abraçar, beijar e compartilhar alimentos ou bebidas com uma pessoa infectada.
O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C é muito raro, cerca de 80% das pessoas não apresentam qualquer manifestação, por esta razão a testagem espontânea da população prioritária é tão importante no combate a este agravo.
Habitualmente, a hepatite C é descoberta em sua fase crônica. Normalmente, o diagnóstico ocorre após teste rápido de rotina ou por doação de sangue. Esse fato reitera a importância da realização dos testes rápidos ou sorológicos, que apontam a presença dos anticorpos anti-HCV. Se o teste de anti-HCV for positivo, é necessário realizar um exame de carga viral (HCV-RNA) para confirmar a infecção ativa pelo vírus. Após esses exames o paciente poderá ser encaminhado para o tratamento, ofertado gratuitamente pelo SUS, com medicamentos capazes de curar a infecção e impedir a progressão da doença.
O tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. Os DAA revolucionaram o tratamento da hepatite C, e possibilitam a eliminação da infecção.
Todas as pessoas com infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) podem receber o tratamento pelo SUS. O médico, tanto da rede pública quanto suplementar, poderá prescrever o tratamento seguindo as orientações do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções. Pacientes em fase inicial da infecção podem ser tratados nas unidades básicas de saúde, sem a necessidade de consulta na rede especializada para dar início ao tratamento.
Não existe vacina contra a hepatite C. Para evitar a infecção é importante:
Alguns cuidados também devem ser observados nos casos onde se sabe que o indivíduo tem infecção ativa pelo HBV, para minimizar as chances de transmissão para outras pessoas. As pessoas com infecção devem:
Pessoas com hepatite C Podem participar de todas atividades, incluindo esportes de contato, podem compartilhar alimentos e beijar outras pessoas.
A hepatite D, também chamada de Delta, está associada com a presença do vírus do B da hepatite para causar a infecção e inflamação das células do fígado. Existem duas formas de infecção pelo HDV: coinfecção simultânea com o HBV e superinfecção do HDV em um indivíduo com infecção crônica pelo HBV. A hepatite D crônica é considerada a forma mais grave de hepatite viral crônica, com progressão mais rápida para cirrose e um risco aumentado para descompensação, CHC e morte (FATTOVICH et al., 2000; MALLET et al., 2017).
As formas de transmissão são idênticas as da hepatite B, sendo:
Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais da doença. Quando presentes, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, observação de pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
O diagnóstico sorológico da hepatite D é baseado na detecção de anticorpos anti-HDV. Caso estes apresentem exame anti-HDV reagente, a confirmação da hepatite Delta será realizada por meio do somatório das informações clínicas, epidemiológicas e demográficas. A confirmação do diagnóstico também poderá ser realizada por meio da quantificação do HDV-RNA, atualmente realizados apenas em caráter de pesquisa clínica. Excepcionalmente, a confirmação diagnóstica poderá ser realizada por meio do exame de histopatologia para identificação da hepatite D.
Após o resultado positivo e confirmação, o médico indicará o tratamento de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções.
Os medicamentos não ocasionam a cura da hepatite D. O objetivo principal do tratamento é o controle do dano hepático. Todos os pacientes portadores de hepatite Delta são candidatos à terapia disponibilizadas pelo SUS. Atualmente as terapias são compostas por alfapeguinterferona 2a e/ou um análogo de núcleostídeo.
Todos os pacientes com hepatite D devem ser encaminhados a um serviço especializado. Além do tratamento medicamentoso orienta-se que não se consuma bebidas alcoólicas.
A imunização para hepatite B é a principal forma de prevenção da doença, sendo universal no Brasil desde 2016 (CGPNI/DEVIT/SVS/MS, 2015). Outras medidas envolvem: uso de preservativo em todas as relações sexuais, não compartilhar de objetos de uso pessoal – como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.
Além disso, toda mulher grávida precisa fazer o pré-natal e os exames para detectar a hepatites, a HIV e a sífilis.
A hepatite E é uma infecção causada pelo vírus E (HEV). O vírus causa hepatite aguda de curta duração e auto-limitada. Na maioria dos casos é uma doença de caráter benigno. A hepatite E pode ser grave na gestante e raramente causa infecções crônicas em pessoas que tenham algum tipo de imunodeficiência.
O vírus da hepatite E é transmitido principalmente pela via fecal-oral pelo consumo de água contaminada e em locais com infraestrutura sanitária frágil. Outras formas de transmissão incluem: ingestão de carne mal cozida ou produtos derivados de animais infectados (por exemplo, fígado de porco); transfusão de produtos sanguíneos infectados; e transmissão vertical de uma mulher grávida para seu bebê.
Geralmente, causam hepatite aguda de curta duração e autolimitada (2 – 6 semanas) em adultos jovens e clinicamente indistinguível de outras causas de hepatite viral aguda. Embora a infecção ocorra também em crianças, elas geralmente não apresentam sintomas ou apenas uma doença leve sem icterícia que não é diagnosticada.
Os sinais e sintomas, quando presentes, incluem inicialmente fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. Esses sintomas iniciais podem ser seguidos de enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia, presença de urina escura e pele e os olhos amarelados (icterícia). A hepatite fulminante ocorre com mais frequência quando a hepatite E ocorre durante a gravidez. As mulheres grávidas com hepatite E, particularmente as do segundo ou terceiro trimestre, apresentam maior risco de insuficiência hepática aguda, perda fetal e mortalidade. Até 20-25% das mulheres grávidas podem morrer se tiverem hepatite E no terceiro trimestre.
O teste para a pesquisa de anticorpos IgM anti-HEV pode ser usado para o diagnóstico da infecção recente pelo HEV. Anticorpos IgG anti-HEV são encontrados desde o início da infecção, com pico entre 30 e 40 dias após a fase aguda da doença, e podem persistir por até 14 anos. A detecção da viremia em amostras de fezes, por RT-PCR, auxilia no diagnóstico dos casos agudos de hepatite E.
Da mesma forma que a hepatite A, a hepatite E não tem um tratamento específico. O mais importante evitar a automedicação para alívio dos sintomas, vez que, o uso de medicamentos desnecessários ou que são tóxicos ao fígado podem piorar o quadro. O médico saberá prescrever o medicamento mais adequado para melhorar o conforto e garantir o balanço nutricional adequado, incluindo a reposição de fluidos perdidos pelos vômitos e diarreia.
É desaconselhado o consumo de bebidas alcoólicas. A internação só é indicada em pacientes com quadro clínico mais grave, principalmente mulheres grávidas. Em pacientes imunossuprimidos, como transplantados de órgãos sólidos, com aids e em terapia com imunobiológicos (como rituximab) há o risco de infecção crônica pelo vírus da hepatite E (HEV) e necessidade de tratamento com antivirais.
A melhor forma de evitar a doença é melhorando as condições de saneamento básico e de higiene, como, por exemplo:
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Estas doenças afetam trabalhadores e estão presentes no mercado de trabalho.
A Lesão por Esforços Repetitivos, a LER, e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, DORT, são doenças que afetam os trabalhadores e estão presentes no mercado de trabalho. No geral, elas são causadas por excesso de trabalho, repetição de atividades, ergonomia e mobiliário inadequado.
Para evitar que os casos aconteçam, algumas etapas são importantes, como:
✅ Conscientização: os trabalhadores devem estar cientes que as atividades diárias devem ser feitas de maneira correta, para evitar riscos;
✅ Treinamentos: participar de capacitações e seguir normas, como a NR17, ajudam a proteger os trabalhadores;
✅ Contar com uma equipe multidisciplinar para manter a sua empresa com a Medicina do Trabalho em dia;
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A limpeza na empresa pode ajudar a diminuir o sintomas de colaboradores que sofrem com o clima frio.
As baixas temperaturas fazem com que deixemos janelas e portas fechadas, impedindo o fluxo de ar e o aquecimento natural do ambiente.
Por isso, o aumento de bolor, mofo, maior dificuldade de secar os ambientes e alta no casos de doenças respiratórias.
Tudo isso afeta a saúde dos colaboradores, impactando diretamente na produtividade.
Por isso, listamos 3 dicas para ficar atento sobre a limpeza no inverno.
01 Retire todo o pó
O pó é um dos grandes problemas dos alérgicos, principalmente no inverno.
Existem seres microscópicos na poeira que causam grande irritação nos olhos e garganta, fazendo com que a pessoa espirre sem parar. Por isso, a limpeza deve ser feita por um aspirador de pó profissional que realmente limpe o ambiente com rapidez e eficiência.
02 Mantenha a circulação de ar
O ar ajuda a eliminar a umidade e, consequentemente, colabora para o combate de fungos, mofo e bolor, prejudiciais à saúde.
03 Não deixe nada molhado no ambiente
Após a limpeza dos pisos e do ambiente, não deixe de secá-los!
Uma vez que a umidade nesse período é muito alta, os ambientes demoram mais para secar de forma natural, podendo gerar acidentes de trabalho e danificar aparelhos.
Se você ainda tem dúvidas sobre como realizar a prevenção de acidentes dentro de sua empresa e o cuidado para com os seus colaboradores, entre em contato conosco e saiba mais!
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Campanha para prevenir acidentes de trabalho começa agora, em abril, e deve durar até dezembro.
O Ministério do Trabalho e Previdência anunciou nesta terça-feira (12) o início da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Canpat), promovida pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
Embora a CANPAT aborde aspectos gerais de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, a cada ano a Campanha tem o propósito de provocar debates específicos. Assim, a CANPAT 2022 pretende aprofundar aspectos da Gestão de Riscos Ocupacionais, em consonância ao início de vigência, em janeiro deste ano, da nova Norma Regulamentadora n° 1 (Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais). O Programa de Gerenciamento de Riscos, comumente chamado de PGR, inaugura um novo marco na gestão de riscos ocupacionais.
Com a nova Norma, temos a expansão do atual rol de riscos a serem avaliados e positivados no PGR. Se antes apenas os riscos físicos, químicos e biológicos eram avaliados por meio do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), agora haverá a gestão de todos os riscos ocupacionais com o PGR.
Ao longo de todo ano, a CANPAT trará abordagens detalhadas para auxiliar trabalhadores, empregadores, seus representantes, profissionais que atuam na área de SST e toda sociedade, na compreensão e aplicação da NR-01.
O tema foi escolhido para incentivar os trabalhadores de todas as áreas, sem restrições, para agirem preventivamente a fim de evitar os acidentes.
Sobre os acidentes de trabalho no país, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e coordenadora Nacional do Programa Trabalho Seguro da Corte, Delaíde Miranda Arantes, pontua:
“Houve progressos na prevenção nas últimas décadas, mas ainda temos, no Brasil, números muito preocupantes de acidentes e doenças, mesmo que o conhecimento acumulado pelos especialistas indique que a maioria dos acidentes são previsíveis e, portanto, passíveis de prevenção.”
Acidente de trabalho no Brasil
O Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho divulgado em 2021, elaborado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), apontou que, entre os anos de 2002 a 2020, o país registrou taxa de 6 óbitos a cada 100 mil empregos formais.
No Brasil, entre 2012 e 2020, foram registrados 21.467 falecimentos em decorrência de acidentes de trabalho.
Com esses dados, no ano passado, o país ocupou a segunda colocação em mortalidade no trabalho, entre os países do G20, ficando atrás apenas do México.
Esses dados demonstram e validam a importância da Campanha Nacional, que ficará vigente até dezembro deste ano.
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Ao utilizar o eSocial, o Certificado Digital é exigido em duas situações distintas: na transmissão das informações e na assinatura dos documentos
Para uso no eSocial, aceita-se o Certificado Digital A1 (arquivo) ou A3 (hardware).
Na prática, ambos funcionam de forma parecida, mas a maneira de utilização de cada um deles é diferenciada.
O Certificado Digital A1 fica armazenado no próprio computador em que será utilizado e é um arquivo com a extensão PFX.
O Certificado Digital A3 fica armazenado em um hardware, que nada mais é que um dispositivo portátil inviolável do tipo smart card ou token, e possuem um chip com capacidade de realizar a assinatura digital.
É importante saber que somente aquela máquina poderá ser usada para assinar os documentos digitalmente e fazer a transação no eSocial.
Caso a empresa já utilize o Certificado A1 para emitir notas fiscais eletrônicas, por exemplo, o mesmo documento pode ser usado para o eSocial.
A grande vantagem do Certificado do tipo A1 é a mobilidade, principalmente quando utilizado com um software 100% WEB. Uma vez inserido, ele permite que múltiplos interessados possam utilizar, mesmo remotamente distribuídos, com finalidade de assinatura e envio dos eventos do eSocial SST.
Quais as vantagens de utilizar um Certificado Digital?
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